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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O que fazer diante de uma relação sexual sem proteção

Esper Kallás e Vivian Iida Avelino-Silva - médicos infectologistas do Hospital Sírio-Libanês
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Nas relações sexuais sem proteção, seja porque a camisinha não foi usada ou porque se rompeu durante a penetração, é maior o risco de ocorrer uma gravidez não planejada e, o mais assustador, o risco de infecção por agentes das doenças sexualmente transmissíveis.
Nesses casos, não adianta se desesperar. Existem medidas de prevenção que podem ser adotadas após uma relação desprotegida. Aqui, vamos nos concentrar na transmissão do HIV e deixar a discussão de outras DSTs para uma segunda oportunidade.
Depois do contato sexual, o HIV pode levar até 72 horas para conseguir atravessar a superfície dos genitais, vencer as defesas naturais do corpo e finalmente infectar a pessoa. Esse período pode representar uma janela de oportunidade terapêutica, pois existem alguns remédios contra o HIV que podem bloquear a infecção. O uso dessas medicações após contato sexual de risco recebe o nome de Profilaxia Pós-Exposição, também conhecida pela sigla PEP (do inglês, Post Exposure Prophylaxis).
Qual é a ideia? O remédio chega nos genitais antes do estabelecimento da infecção. Vários estudos em animais e evidências em estudos clínicos apontam que se trata de uma medida eficaz. De fato, já aplicamos esse conceito em outras situações semelhantes. Por exemplo, quando um profissional de saúde se acidenta com uma agulha contaminada, adotamos o mesmo princípio de prevenção e o profissional recebe os remédios contra o vírus no prazo de 72 horas.
O que utilizamos? Os mesmos medicamentos indicados para tratar os portadores do vírus da AIDS. Por quanto tempo? A recomendação atual é que sejam mantidos por 28 dias. Evidentemente, quanto mais cedo a pessoa iniciar PEP, menor a chance de contrair o HIV. No entanto, se a relação ocorreu há mais de 72 horas, a medicação deixa de produzir efeito e não é mais indicada.
Quem teve uma relação sexual sem proteção deve procurar os Serviços Ambulatoriais de Atenção Especializada em HIV e Aids (SAE) ou os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). Os endereços desses serviços em cada região estão disponíveis no site do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde ou na página de serviços da Agência de Notícias da AIDS
Cada caso deve ser avaliado individualmente. O risco de infecção pode variar de acordo com as circunstâncias em que se deu a relação: quem foi o/a parceiro/a, qual foi o tipo de relação, se houve penetração vaginal ou anal, se houve ejaculação ou não, há quanto tempo e quantas vezes aconteceu. Além disso, como as medicações podem causar efeitos colaterais – principalmente náuseas, vômitos, diarreia, tontura ou interações com remédios que a pessoa já usa – é fundamental que um médico com experiência no assunto avalie se a PEP é realmente necessária e faça o acompanhamento do paciente com novas consultas e exames laboratoriais.

Uma relação sem proteção pode também servir para nos relembrar da importância da camisinha: o uso do preservativo é sempre a maneira mais eficiente para proteger contra o HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis.


http://drauziovarella.com.br/sexualidade/o-que-fazer-depois-de-uma-relacao-sexual-sem-protecao/


Uso de medicamentos como prevenção

Além de distribuir preservativos para serem usados pela população em todas as relações sexuais (vaginal, anal, oral), o Ministério da Saúde recomenda, desde outubro de 2010, o uso de medicamentos antirretrovirais como mais uma forma de se prevenir contra o HIV, vírus causador da aids (conheça as recomendações). Chamada de PEP sexual (sigla em inglês de profilaxia pós-exposição sexual), a medida de prevenção consiste no consumo de remédios até 72 horas após a relação sexual, quando ocorrer falha ou não uso da camisinha.
Quando a PEP sexual é indicada?
A PEP sexual é indicada somente para situações excepcionais em que ocorrer falha, rompimento ou não uso da camisinha durante a relação sexual. É indicada, ainda, em casos de violência sexual contra mulheres ou homens.
Quando a PEP sexual não é indicada?
A PEP sexual não é indicada para todos e nem deve ser usada a qualquer momento. Ela não substitui o uso da camisinha e não deve ser utilizada em exposições sucessivas, pois seus efeitos colaterais pelo uso repetitivo são desconhecidos em pessoas HIV negativas. Além disso, as pessoas que se expõem ao risco com frequência podem ter sido infectadas pelo HIV em alguma dessas exposições e necessitam de uma avaliação médica - clínica e laboratorial - cuidadosa.
Avaliação do risco para a PEP sexual
O profissional de saúde avaliará o risco que o paciente teve na relação sexual e informará ao médico que indicará ou não a PEP sexual, baseado em dois critérios:
1. Tipo de relação sexual - o risco da transmissão do HIV varia, dependendo do tipo de relação sexual.
2. Relação sexual com parceiro HIV positivo ou que desconhece que tem HIV - se a relação sexual foi sem camisinha ou se houve algum acidente durante o uso com parceiro fixo ou ocasional que sabe se tem HIV e/ou que é usuário de drogas, profissional do sexo, gay, ou travesti, por exemplo.
Quando a medicação for necessária, somente o médico poderá receitá-la.

Fatores que aumentam o risco de transmissão sexual do HIV
Nas relações desprotegidas, seu risco de se infectar pelo HIV aumenta se:
  • o parceiro sexual for HIV positivo e estiver com uma carga viral sanguínea detectável (quantidade de HIV circulando no sangue);
  • houver qualquer tipo de ferimento ou lesão (machucado) na região genital;
  • houver a presença de sangramento, como menstruação, no momento do ato sexual;
  • um dos parceiros apresentar uma doença sexualmente transmissível.
Por isso, a melhor medida de prevenção é usar camisinha em todas as relações sexuais. A camisinha, além de proteger contra o vírus da aids, também previne contra outras doenças sexualmente transmissíveis (DST), hepatites virais e evita a gravidez não planejada. Saiba mais sobre asformas de contágio.

http://www.aids.gov.br/pagina/2012/uso-medicamentos-como-prevencao

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Dúvidas frequentes

Conteúdo extra: Comentários

HIV e aids

Atualmente, ainda há a distinção entre grupo de risco e grupo de não risco?
Essa distinção não existe mais. No começo da epidemia, pelo fato da aids atingir, principalmente, os homens homossexuais, os usuários de drogas injetáveis e os hemofílicos, eles eram, à época, considerados grupos de risco. Atualmente, fala-se em comportamento de risco e não mais em grupo de risco, pois o vírus passou a se espalhar de forma geral, não mais se concentrando apenas nesses grupos específicos. Por exemplo, o número de heterossexuais infectados por HIV tem aumentado proporcionalmente com a epidemia nos últimos anos, principalmente entre mulheres.
O que se considera um comportamento de risco, que possa vir a ocasionar uma infecção pelo vírus da aids (HIV)?
Relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada sem o uso de preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis; reutilização de objetos perfurocortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV.
Qual o tempo de sobrevida de um indivíduo portador do HIV?
Até o começo da década de 1990, a aids era considerada uma doença que levava à morte em um prazo relativamente curto. Porém, com o surgimento do coquetel (combinação de medicamentos responsáveis pelo atual tratamento de pacientes HIV positivo) as pessoas infectadas passaram a viver mais. Esse coquetel é capaz de manter a carga viral do sangue baixa, o que diminui os danos causados pelo HIV no organismo e aumenta o tempo de vida da pessoa infectada.
O tempo de sobrevida (ou seja, os anos de vida pós-infecção) é indefinido e varia de indivíduo para indivíduo. Por exemplo, algumas pessoas começaram a usar o coquetel em meados dos anos noventa e ainda hoje gozam de boa saúde. Outras apresentam complicações mais cedo e têm reações adversas aos medicamentos. Há, ainda, casos de pessoas que, mesmo com os remédios, têm infecções oportunistas (infecções que se instalam, aproveitando-se de um momento de fragilidade do sistema de defesa do corpo, o sistema imunológico).
Quanto tempo o HIV sobrevive em ambiente externo?
O vírus da aids é bastante sensível ao meio externo. Estima-se que ele possa viver em torno de uma hora fora do organismo humano. Graças a uma variedade de agentes físicos (calor, por exemplo) e químicos (água sanitária, glutaraldeído, álcool, água oxigenada) pode tornar-se inativo rapidamente.

Doenças sexualmente transmissíveis

- As chances de se contrair uma DST através do sexo oral são menores do que sexo com penetração?
O fato é que nenhuma das relações sexuais sem proteção é isenta de risco - algumas DST têm maior risco que outras. A transmissão da doença depende da integridade das mucosas das cavidades oral ou vaginal. Independente da forma praticada, o sexo deve ser feito sempre com camisinha.
- Toda ferida ou corrimento genital é uma DST?
Não necessariamente. Além das doenças sexualmente transmissíveis, existem outras causas para úlceras ou corrimentos genitais. Entretanto, a única forma de saber o diagnóstico correto é procurar um serviço de saúde.
- É possível estar com uma DST e não apresentar sintomas?
Sim. Muitas pessoas podem se infectar com alguma DST e não ter reações do organismo durante semanas, até anos. Dessa forma, a única maneira de se prevenir efetivamente é usar a camisinha em todas as relações sexuais e procurar regularmente o serviço de saúde para realizar os exames de rotina. Caso haja alguma exposição de risco (por exemplo, relação sem camisinha), é preciso procurar um profissional de saúde para receber o atendimento adequado. 
- Onde se deve ir para fazer o tratamento de outras DST que não a aids?
Deve-se procurar qualquer serviço de saúde disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
- Que período de tempo é necessário esperar para se fazer a identificação de um possível caso de sífilis?
Os primeiros sintomas da sífilis são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas, que surgem entre a 7 e 20 dias após o sexo desprotegido com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mas, mesmo sem sintomas, a doença pode ser diagnosticada por meio de um exame de sangue. 
- Sífilis tem cura?
Sim. A sífilis é uma doença de tratamento simples que deve ser indicado por um profissional de saúde. 
- Quais as providências a serem tomadas em caso de suspeita de infecção por alguma Doença Sexualmente Transmissível?
Na presença de qualquer sinal ou sintoma de possível DST, é recomendado procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado. 
- Quais os sintomas do condiloma acuminado (HPV)?
A doença se manifesta por verrugas nos órgãos genitais com aspecto de couve-flor e tamanhos variáveis. È importante procurar um profissional de saúde, pois só ele pode indicar o melhor tratamento para cada caso. 
- Preciso de tratamento para HPV muito no início, porém, não tenho condições financeiras e tenho medo de que ele possa se tornar um verdadeiro e grande problema. Onde posso me tratar?
Diante da afirmativa do diagnóstico  de HPV, o tratamento deverá ser instituído no momento da consulta, todo o serviço público de saúde (Unidade Básica de Saúde), poderá avaliar qual tratamento a depender da fase clínica do HPV.
Ligue para o Dique Saúde (0800 61 1997) e informe-se sobre a localização da Unidade mais próxima da sua casa.
- A vacina contra o HPV está disponível no SUS?
Um comitê de Acompanhamento da Vacina, formado por representantes de diversas instituições ligadas à Saúde, avalia, periodicamente, se é oportuno recomendar a vacinação em larga escala no país. Até o momento, o comitê decidiu pela não incorporação da vacina contra o HPV no SUS.

Prevenção

Que cuidados devem ser tomados para garantir que a camisinha masculina seja usada corretamente?
Abrir a embalagem com cuidado - nunca com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la. Colocar a camisinha somente quando o pênis estiver ereto. Apertar a ponta da camisinha para retirar todo o ar e depois desenrolar a camisinha até a base do pênis. Se for preciso usar lubrificantes, usar somente aqueles à base de água, evitando vaselina e outros lubrificantes à base de óleo que podem romper o látex. Após a ejaculação, retirar a camisinha com o pênis ainda ereto, fechando com a mão a abertura para evitar que o esperma vaze de dentro da camisinha. Dar um nó no meio da camisinha para depois jogá-la no lixo. Nunca usar a camisinha mais de uma vez. Utilizar somente um preservativo por vez, já que preservativos sobrepostos podem se romper com o atrito.
Além desses cuidados, também é preciso certificar-se de que o produto contenha a identificação completa do fabricante ou do importador. Observe as informações sobre o número do lote e a data de validade e verifique se a embalagem do preservativo traz o símbolo de certificação do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia), que atesta a qualidade do produto. Não utilize preservativos que estão guardados há muito tempo em locais abafados, como bolsos de calça, carteiras ou porta-luvas de carro, pois ficam mais sujeitos ao rompimento.
Por que, em algumas situações, o preservativo estoura durante o ato sexual?
Quanto à possibilidade de o preservativo estourar durante o ato sexual, pesquisas sustentam que os rompimentos devem-se muito mais ao uso incorreto do preservativo que por falha estrutural do produto em si.
O que fazer quando a camisinha estoura?
Sabe-se que a transmissão sexual do HIV está relacionada ao contato da mucosa do pênis com as secreções sexuais e o risco de infecção varia de acordo com diversos fatores, incluindo o tempo de exposição, a quantidade de secreção, a carga viral do parceiro infectado, a presença de outra doença sexualmente transmissível, entre outras causas. Sabendo disso, se a camisinha se rompe durante o ato sexual e há alguma possibilidade de infecção, ainda que pequena (como, por exemplo, parceiro de sorologia desconhecida), deve-se fazer o teste após 30 dias para que a dúvida seja esclarecida.
A ruptura da camisinha implica risco real de infecção pelo HIV. Independentemente do sexo do parceiro, o certo é interromper a relação, realizar uma higienização e iniciar o ato sexual novamente com um novo preservativo. A higiene dos genitais deve ser feita da forma habitual (água e sabão), sendo desnecessário o uso de substâncias químicas, que podem inclusive ferir pele e mucosas, aumentando o risco de contágio pela quebra de barreiras naturais de proteção ao vírus. A presença de lesão nas mucosas genitais, caso signifique uma doença sexualmente transmissível, como a gonorreia, implica um risco adicional, pois a possibilidade de aquisição da aids aumenta. Na relação anal, mesmo quando heterossexual, o risco é maior, pois a mucosa anal é mais frágil que a vaginal.
A camisinha é mesmo impermeável ao vírus da aids?
A impermeabilidade dos preservativos é um dos fatores que mais preocupam as pessoas. Em um estudo realizado nos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, esticou-se o látex do preservativo, ampliando-o 2 mil vezes ao microscópio eletrônico, e não foi encontrado nenhum poro. Outro estudo examinou as 40 marcas de camisinha mais utilizadas em todo o mundo, ampliando-as 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a visão do HIV) e nenhuma apresentou poros. Por causa disso, é possível afirmar que a camisinha é impermeável tanto ao vírus da aids quanto às doenças sexualmente transmissíveis.
Qual o procedimento adequado para uma gestante soropositiva?
Iniciar o pré-natal tão logo perceba que está grávida. Começar a terapia antirretroviral segundo as orientações do médico e do serviço de referência para pessoas que convivem com o HIV/aids. Fazer os exames para avaliação de sua imunidade (exame de CD4) e da quantidade de vírus (carga viral) em circulação em seu organismo. Submeter-se ao tipo de parto mais adequado segundo as recomendações do Ministério da Saúde. Receber o inibidor de lactação e a fórmula infantil para sua criança.

Uso de medicamentos como prevenção


O que é a PEP sexual?PEP sexual (profilaxia pós-exposição sexual) é uma medida de prevenção que consiste no uso de medicamentos até 72 horas após a relação sexual, para reduzir o risco de transmissão do HIV (vírus da aids), quando ocorrer falha ou não uso da camisinha.
Quando a PEP sexual é indicada?
A PEP sexual é indicada somente para situações excepcionais em que ocorrer falha, rompimento ou não uso da camisinha durante a relação sexual.
É, também, indicada em casos de violência sexual contra mulheres ou homens.
Quando a PEP sexual não é indicada?A PEP sexual não é indicada para todos e nem deve ser usada a qualquer momento. Ela não substitui o uso da camisinha e não deve ser utilizada em exposições sucessivas, pois seus efeitos colaterais pelo uso repetitivo são desconhecidos em pessoas HIV negativas. Além disso, as pessoas que se expõem ao risco com frequência podem ter sido infectadas pelo HIV em alguma dessas exposições e necessitam de uma avaliação médica - clínica e laboratorial - cuidadosa.
Onde procurar?
A PEP sexual deve estar disponível nos Serviços de Atenção Especializada em HIV/aids (SAE), segundo recomendação do Ministério da Saúde. Veja os endereços e telefones dos SAE, em todo o país (veja mapa completo - faça a busca por estado e/ou cidade). Informe-se nesses serviços, sobre os locais disponíveis na sua cidade para o atendimento de urgência à noite e nos finais de semana.
Quando começar a PEP sexual?
A eficácia da PEP sexual diminui à medida que o tempo passa. Assim, o ideal é que você inicie o medicamento nas primeiras duas horas após a relação sexual, a partir da avaliação da equipe de saúde. O prazo máximo para início da PEP sexual é de 72 horas. Por isso, você tem o direito de solicitar atendimento no serviço de saúde.
Qual medicamento devo tomar?
Você será orientado pelo médico sobre isso. Caso o(a) seu(sua) parceiro(a) for HIV positivo(a) e esteja em uso de antirretrovirais (medicamentos para aids), é importante informar o médico sobre os medicamentos usados por ele(ela).
Durante quanto tempo devo tomar o medicamento?
O medicamento deve ser tomado durante 28 dias seguidos, sem interrupção, sob acompanhamento da equipe de saúde.
O medicamento causa efeitos colaterais?
Sim. A maioria dos medicamentos causa efeitos colaterais, que, em geral, são leves e melhoram em poucos dias. No caso de algum mal-estar durante o uso desses medicamentos, você deve procurar imediatamente o serviço de saúde para avaliação.
É preciso fazer o acompanhamento no serviço de saúde?
Sim. É muito importante fazer o acompanhamento durante as 24 semanas. Nesse período, você será acompanhado para investigar se adquiriu o HIV ou outras DST, como hepatite ou sífilis, por exemplo.
Não fique com dúvidas, esclareça todas essas questões durante a consulta com o médico.
• Se indicada a PEP sexual, nunca abandone os medicamentos. Isso pode fazer a diferença entre se infectar ou não com o HIV.
• Se tiver dificuldade para tomá-los, procure a equipe de saúde com sua receita médica em mãos.
Avaliação do risco para a PEP sexual
O profissional de saúde avaliará o risco que você teve na relação sexual e informará ao médico que indicará ou não a PEP sexual, baseado em dois critérios:
1. Tipo de relação sexual
O risco da transmissão do HIV varia, dependendo do tipo de relação sexual. 

2. Relação sexual com parceiro HIV positivo ou que desconhece que tem HIV
  •  Se você teve relação sexual com parceiro(a) fixo(a) ou ocasional que sabe que tem HIV e vocês não usaram a camisinha ou tiveram algum acidente durante seu uso;
  •  Se você teve relação sexual com parceiro(a) fixo(a) ou ocasional que é usuário de drogas, profissional do sexo, gay, travesti ou homem que faz sexo com homem, por exemplo, que não sabe que tem HIV  e vocês não usaram a camisinha ou tiveram algum acidente durante seu uso.
Fatores que aumentam o risco de transmissão sexual do HIV
Nas relações desprotegidas, seu risco de se infectar pelo HIV aumenta se:
  • Seu/sua parceiro/a sexual for HIV positivo e estiver com uma carga viral sanguínea detectável (quantidade de HIV circulando no sangue);
  • Se você apresentar qualquer tipo de ferimento ou  lesão (machucado) na região genital;
  • Se houver a presença de sangramento, como menstruação, no momento do ato sexual;
  • Se um dos parceiros apresentar uma doença sexualmente transmissível.

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